27 outubro 2009

O Macaquinho e o Macacão!

Certo dia, numa selva, o André, mais conhecido por “Macacão” e apelidado de “O Todo Poderoso”, mandou matar o Edgar, mais conhecido por “Macaquinho”, pois este não tinha tomado banho antes de ir à missa. Mas o pior é que ele nem cheirava mal! Mas que grande injustiça! Vocês não acham?...
O lema do Macacão era: “Uma flecha no rabo do Macaquinho espetar e a outra na cabeça cravar ”. E ia dizendo isto aos seus guardas, mas em particular, pois, sabendo disto, o Macaquinho podia tentar fugir.
As tropas já estavam prontas: escondidas nas árvores, rochas, lagos, nos arbustos…
Estas já tinham visto o Macaquinho e preparavam-se para o abater. Foi disparada a primeira flecha, para a cabeça. Depois a outra, para o rabo. O resto vocês já sabem. Ele morreu!
Não! Estava a brincar! Esta história tem que continuar; senão, que seria do Macaquinho?
No momento do primeiro disparo, o Macaquinho agachou-se par apanhar do chão um jornal; no segundo, levantou-se, fazendo com que escapasse às duas flechas.
- Hoje em dia, os animais deixam tudo espalhado no chão! - disse o Macaquinho num gesto de tristeza.
O rei, que era o Macacão, sabendo do fracasso do abatimento, mandou fazer um buraco para que o Macaquinho pudesse cair nele e o rei apanhá-lo de vez.
O buraco já estava feito e o Macaquinho ia cair nele, se não tivesse visto um pacote de sumo no chão. Ao apanhá-lo, passou ao lado do buraco.
Então o rei, o grande sábio (só no entender dos cegos), não conseguia apanhar o Macaquinho!?
O rei, num acto de desespero, decidiu fazer um campo cheio de minas e de lixo, na esperança de o Macaquinho apanhar o lixo.
Este, quando viu todo aquele lixo, decidiu fugir para outro sítio, onde houvesse menos poluição. Dito e feito: fugiu para outro país e lá ficou.
O rei, vendo que não havia mais nada a fazer, desistiu da ideia.
João

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