Entrevista a José da Costa Oliveira
(escritor)
Boa tarde! Somos duas alunas do 6º ano e gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas.
(escritor)
Boa tarde! Somos duas alunas do 6º ano e gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas.
1. Quando e onde nasceu?
Em 25 de Julho de 1945, num pequeno lugar chamado Banido de Baixo, Freguesia de Refojos, concelho de Cabeceiras de Basto.
2. Como foi a sua infância?
Foi num tempo bastante difícil, mas, apesar de tudo, foi uma infância feliz. As crianças, naquele tempo, contentavam-se com muito pouco, sobretudo as de origem mais pobre. Os rapazes jogavam à bola, a maior parte das vezes com bolas feitas de trapos, e as raparigas jogavam à macaca e saltavam à corda. Quando frequentava a escola primária, a partir dos 7 anos de idade, já guardava o gado e cuidava dos irmãos mais novos.
3. Quando era da nossa idade, já gostava de escrever?
Sim, em boa verdade, aos 9, 10, 11 anos de idade já escrevia. Escrevia versos e bilhetinhos às colegas da escola. A maior parte das vezes, rasgava-os e deitava-os fora. Uma vez ou outra, fazia com que chegassem ao destino. Devo confessar que nem sempre as coisas corriam bem! …
4. Onde estudou? Que curso tirou?
Eu estudei na faculdade de economia da Universidade do Porto e foi nessa faculdade que concluí o curso de Economia. Devo acrescentar que fiz todo o percurso universitário estudando e trabalhando em simultâneo. A partir da 4ª classe da instrução primária nunca mais fui aluno a tempo inteiro; sempre estudei ao mesmo tempo que trabalhava. Ainda na faculdade de Economia da Universidade do Porto e quando já tinha 55 anos de idade, fiz uma pós-graduação (MBA) em finanças.
5. Quantos livros escreveu?
Tenho dois livros publicados: um livro de crónicas e um romance e tenho outros dois prontos a publicar, um segundo romance e um novo livro de contos.
6. Que livro gostou mais de escrever? Qual foi o livro que o marcou mais?
O livro que mais gostei de escrever e que me marcou mais foi o meu primeiro romance, “O Nariz do Mundo” .
7. O que é que o inspirou para escrever o romance?
Inspirei-me na minha própria vida e na vida de todas as pessoas que viveram no tempo e no espaço onde se desenrolaram as acções. O tempo foram as décadas de 40 a 60 do século XX e o espaço é todo o conjunto de aldeias, vilas e cidades do norte de Portugal. Ainda me inspirei numa viagem que fiz, atravessando o Oceano Atlântico até ao Brasil.
8. Pensa escrever mais algum livro?
Sim, penso. Penso mesmo escrever mais do que um.
Sim, penso. Penso mesmo escrever mais do que um.
9. Se escrevesse, que tema escolheria?
Para o próximo vou escolher uma história de amor, um amor difícil, complicado, mas, no fim, possível. Será a história de uma menina rica que se apaixona por um rapaz pobre, filho de um dos caseiros de seu pai. A menina rica é de um tempo em que as meninas não seguiam os estudos. O rapaz, filho de gente muito pobre, vai conseguir estudar e virá a formar-se em engenharia civil com elevada classificação. Acabarão por casar? Ainda não sei.
Para o próximo vou escolher uma história de amor, um amor difícil, complicado, mas, no fim, possível. Será a história de uma menina rica que se apaixona por um rapaz pobre, filho de um dos caseiros de seu pai. A menina rica é de um tempo em que as meninas não seguiam os estudos. O rapaz, filho de gente muito pobre, vai conseguir estudar e virá a formar-se em engenharia civil com elevada classificação. Acabarão por casar? Ainda não sei.
10. Quais os seus autores e livros favoritos?
Começo pelos que considero mais importantes, referindo a dupla autor/livro: Luís de Camões e “Os Lusíadas”. Sou daqueles que pensam que “Os Lusíadas” é a obra mais importante de toda a literatura portuguesa. Depois, Vítor Hugo e “Os Miseráveis” é uma das obras-primas de toda a literatura francesa. Tenho lido e gosto de ler Eça de Queirós, por exemplo “Os Maias”. Camilo Castelo Branco, “O Amor de Perdição”. Na actualidade, José Saramago e “O Memorial do Convento” e ainda Miguel de Sousa Tavares e “Equador”. São apenas alguns, para não tornar a resposta extensa de mais.
11. Gostava de nos contar alguma história relacionada com a sua escrita?
Sim, como já referi, comecei a escrever pequenas coisas, a partir do tempo em que andava na escola primária e tinha 9 ou 10 anos. Mas a sério e a publicar, foi em 1998, quando passei a enviar crónicas com regularidade para um jornal regional. Daí, surgiu o interesse e a possibilidade de publicar um livro de crónicas. A seguir saiu o primeiro romance, “O Nariz do Mundo”, e, agora, parece que o desafio tem aumentado, vou continuar a escrever.
Começo pelos que considero mais importantes, referindo a dupla autor/livro: Luís de Camões e “Os Lusíadas”. Sou daqueles que pensam que “Os Lusíadas” é a obra mais importante de toda a literatura portuguesa. Depois, Vítor Hugo e “Os Miseráveis” é uma das obras-primas de toda a literatura francesa. Tenho lido e gosto de ler Eça de Queirós, por exemplo “Os Maias”. Camilo Castelo Branco, “O Amor de Perdição”. Na actualidade, José Saramago e “O Memorial do Convento” e ainda Miguel de Sousa Tavares e “Equador”. São apenas alguns, para não tornar a resposta extensa de mais.
11. Gostava de nos contar alguma história relacionada com a sua escrita?
Sim, como já referi, comecei a escrever pequenas coisas, a partir do tempo em que andava na escola primária e tinha 9 ou 10 anos. Mas a sério e a publicar, foi em 1998, quando passei a enviar crónicas com regularidade para um jornal regional. Daí, surgiu o interesse e a possibilidade de publicar um livro de crónicas. A seguir saiu o primeiro romance, “O Nariz do Mundo”, e, agora, parece que o desafio tem aumentado, vou continuar a escrever.
12. Tem mais alguma mensagem que queira deixar aos nossos colegas?
Sim, deverão ter sempre bem presente a ideia de que um livro é um bom companheiro e um bom amigo, que nos ensina a conhecer outros povos, outras culturas, outras épocas. Lendo, nunca estamos sós, aprendemos a conhecermo-nos melhor, a nós próprios e a todos, bem como tudo o que nos rodeia. Não tenhamos dúvidas de que não deixará nunca de ser um excelente princípio, termos sempre um bom livro à cabeceira da nossa cama.
Sim, deverão ter sempre bem presente a ideia de que um livro é um bom companheiro e um bom amigo, que nos ensina a conhecer outros povos, outras culturas, outras épocas. Lendo, nunca estamos sós, aprendemos a conhecermo-nos melhor, a nós próprios e a todos, bem como tudo o que nos rodeia. Não tenhamos dúvidas de que não deixará nunca de ser um excelente princípio, termos sempre um bom livro à cabeceira da nossa cama.
Entrevista da autoria da Ana Sofia e da Maria Inês e trabalho fotográfico do irmão da Ana Sofia
Eu não sou de cá nem conheço a Ines e a Sofia eu acho por os trabalho que tenho visto delas adoro quem me derá ser como elas
ResponderEliminaresta bom
ResponderEliminar