«O Diário de Anne Frank»
Uma boa leitura para as férias!
Anne Frank pertencia a uma família judaica de Frankfurt que, em 1933, fugindo às perseguições de Hitler, se refugiou na Holanda, onde supunha encontrar a paz e a segurança. Mas as perseguições aos judeus continuaram ali com tal violência que os Frank resolveram «mergulhar», designação que então se dava ao desaparecimento voluntário de pessoas perseguidas e que passavam a ter uma existência ilegal ou clandestina. Durante dois anos, de 1942 a 1944, não podem sair à rua e vivem sob a constante ameaça de serem descobertos pela polícia.
Anne escrevia com regularidade um diário, em forma de cartas, a uma amiga imaginária. Este diário tornou-se não só um dos mais comoventes depoimentos contra a guerra, contra a injustiça e a crueldade dos homens como, também, um dos mais puros documentos psicológicos que todos deviam ler.
Anne escreveu o seu diário porque tinha de o escrever para si própria, para «aliviar o coração», como ela diz várias vezes.
«Quando escrevo, sinto um alivio, a minha dor desaparece, a coragem volta... Ao escrever sei esclarecer tudo - os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias».
Quando estou com maus sentimentos pego numa caneta e num papel e começo a escrever. Ás vezes não sobre o que estou a sentir, apenas escrevo porque a escrita faz-me lembrar a imaginação e parece que o meu nervosismo é só imaginação minha. Ler também é uma boa maneira de afastar os maus sentimentos, mergulha-se na história e pensa-se nos problemas quando estivermos melhor!
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