07 abril 2011

Reconto da história: "A Bela Infanta”


Era uma vez uma Infanta que estava sentada no seu jardim. Muito triste, penteava os seus cabelos. Olhou para o mar e viu uma armada a atracar na costa. Foi ter com o capitão e perguntou-lhe se tinha visto o seu marido nas terras onde Jesus nascera.


Então o capitão pediu à Infanta para descrever o seu marido. A Infanta descreveu-o, dizendo que ele montava num cavalo branco, o selim era de ouro e a sua espada continha uma cruz. Pela informação que a Infanta lhe deu, o capitão disse que o marido da Infanta tinha morrido nas guerras. Ao ouvir aquilo, a Infanta lamentou-se por ser viúva e ter três filhas por casar.


Logo de seguida, o capitão perguntou o que ela lhe daria se trouxesse o seu marido. A Bela infanta disse que dava ouro e prata fina. O capitão respondeu que não queria o ouro nem prata e perguntou-lhe novamente o que mais daria. A Infanta respondeu-lhe que dava as telhas de ouro e marfim. Mas, mais uma vez, o capitão rejeitou a sua oferta tornando a perguntar o que daria. A Bela Infanta disse que dava os moinhos, pois moíam coisas preciosas. Mais uma vez, o capitão rejeitou a oferta da Infanta e voltou a perguntar a mesma coisa.


A Infanta, não tendo mais nada para dar, sujeitou-se a oferecer as suas filhas. O capitão tornou a rejeitar a última oferta da Infanta, dizendo que ela ainda não se tinha oferecido a ele. Depois de ter ouvido isto, a Infanta aborreceu-se e chamou os guardas para prender o capitão.


O capitão logo lhe mostrou o seu anel de noivado e perguntou à Infanta pela outra metade do anel. A Infanta reconheceu o anel e, feliz, disse que tinha sofrido muito pelo facto de pensar que ele podia estar morto.


Beatriz e Viviana


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