1º de Maio
Antigamente, até as próprias crianças (os «maios» e as «maias») eram, neste dia, vestidas com flores e adornadas com objectos de oiro. Costume que, segundo parece, se mantém em certas localidades do Sul, onde se diz «ir enfeitar a «maia». Praxe idêntica registava-se, pelo menos, em França e em Inglaterra.
As «maias» chegaram a ser proibidas temporariamente em Lisboa, por carta régia, em 1402, e substituídas por «procissões muito devotas», visando, este impedimento, proteger a religião cristã. As celebrações do primeiro de Maio foram avaliadas por D. João I, numa carta de 1385, «como um costume diabólico e um crime de idolatria».
Outra das tradições desta data consistia na «coroa das maias» (feita, por vezes, com flores de papel e enfeitada com laços e fitas de cores), que os rapazes depunham à porta das raparigas, tendo como significado, uma declaração amorosa. Com a mesma intenção, no Alto Alentejo, havia o uso de «deitar a maia», ou seja, de os rapazes atirarem um ramalhete de flores pelas aberturas das casas das namoradas, como testemunho amoroso.
In “Festas e Tradições Portuguesas”, Vol. IV
Muitas celebrações que continuam a ter lugar estão ligadas ao primeiro dia de Maio e terão como origem antigos ritos e cultos agrários, praticados pelos nossos antepassados, com o objectivo de assinalar o final do Inverno e a chegada da Primavera.
Em certos locais, continuamos a observar, nesta data, a praxe de se colocarem cruzes floridas, feitas de cana ou madeira, nos campos de linho, de centeio e de trigo, dizendo-se «que se vai pôr a cruz no pão».
Em certos locais, continuamos a observar, nesta data, a praxe de se colocarem cruzes floridas, feitas de cana ou madeira, nos campos de linho, de centeio e de trigo, dizendo-se «que se vai pôr a cruz no pão».
Antigamente, até as próprias crianças (os «maios» e as «maias») eram, neste dia, vestidas com flores e adornadas com objectos de oiro. Costume que, segundo parece, se mantém em certas localidades do Sul, onde se diz «ir enfeitar a «maia». Praxe idêntica registava-se, pelo menos, em França e em Inglaterra.
As «maias» chegaram a ser proibidas temporariamente em Lisboa, por carta régia, em 1402, e substituídas por «procissões muito devotas», visando, este impedimento, proteger a religião cristã. As celebrações do primeiro de Maio foram avaliadas por D. João I, numa carta de 1385, «como um costume diabólico e um crime de idolatria».
Outra das tradições desta data consistia na «coroa das maias» (feita, por vezes, com flores de papel e enfeitada com laços e fitas de cores), que os rapazes depunham à porta das raparigas, tendo como significado, uma declaração amorosa. Com a mesma intenção, no Alto Alentejo, havia o uso de «deitar a maia», ou seja, de os rapazes atirarem um ramalhete de flores pelas aberturas das casas das namoradas, como testemunho amoroso.
In “Festas e Tradições Portuguesas”, Vol. IV
Eu já foi apanhar algumas maias para por á minha porta!!!
ResponderEliminarEu também costumo pôr maias nas portas e janelas!
ResponderEliminarPara além desta tradição, tenho outra neste dia: um GRANDE encontro de família.
ResponderEliminarDantes, a minha mãe punha maias nas portas e janelas, nesta noite!!!! Eu já me deixei disso!
ResponderEliminarNão compreendi a tradição da Inês. Será festa de aniversário ou coisa parecida?!
É um encontro de todos os primos da parte paterna.
ResponderEliminarTodos os anos, no mesmo dia, encontramo-nos num sítio decidido pelo responsável a organizar o encontro nesse ano.
Este ano é no Parque da Cidade!
Eu também pÔs na minha casa toda senão depois eramos atraiçoados pelo DIABO!!
ResponderEliminareu tanbem coloquei as maias na minha porta
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