
20 maio 2011
Houve em tempos uma moura muito linda e dócil, que se apaixonou por um nobre cavaleiro português. Durante uma viagem de Coimbra para a Feira, os mouros foram atacados de surpresa pelas forças militares de Henrique de Borgonha, Conde de Portucale (pai de D. Afonso Henriques), que tentava expulsar os mouros dos seus domínios.
Nesse tempo, o castelo da Feira era controlado por um mouro, Almansor. Como se tratava de uma princesa moura prometida ao Emir da Feira, vinha uma pequena guarnição militar a acompanhá-la; por isso, não foi difícil tomá-los como reféns.
Houve, de imediato, uma atracção entre o jovem cavaleiro e a prometida princesa. Este, como era da máxima confiança do rei, ficou encarregue da guarda pessoal da princesa e suas aias. Como se tratava de uma personalidade importante para futuro negócio de troca de prisioneiros, logo o rei católico mandou um emissário ao castelo da Feira para dar a conhecer o sequestro da princesa moura. Furioso, o Emir mandou matar dez prisioneiros portugueses e ele mesmo matou o emissário. Aquela princesa estava-lhe prometida, desde tenra idade, e tinha-lhe ficado por uma fortuna. Tinha esperado o tempo até que a menina tivesse os 14 anos para poder casar.
Almansor, que já tinha 50 anos, era casado com outras três mulheres, visto que a religião muçulmana permitia casar com quatro mulheres, desde que as pudesse manter.
Com o tempo, o Emir foi arquitectando a forma de negociar a devolução da sua futura esposa. Durante um ano fizera duas incursões militares ao castelo de Gaia, onde estaria a princesa enclausurada, mas não conseguira vencer. Então, desesperado, negoceia uma avultada soma de dinheiro e todos os prisioneiros católicos que tinha.
Durante esse tempo, os amantes sentiam-se cada vez mais apaixonados. Quando o Conde deu a notícia ao seu cavaleiro de confiança que a princesa iria ser libertada, o jovem ficou desesperado e desertou, sem dar notícia. A princesa lá foi libertada, chorosa por deixar o seu amor, mas, ao mesmo tempo, furiosa por ele nem sequer ter tido a coragem de se despedir dela.
Quando a rapariga viu o seu futuro marido, ficou pálida, parecia estar a ver um fantasma, de tão feio e velho que era. Acima de tudo, estava perdida de amores pelo jovem loiro e belo, seu guarda costas, o seu amor, e tinha desejado ficar presa toda a vida. Sentia-se, por isso, infeliz, enquanto decorriam os preparativos para o casamento.
Com o passar do tempo, a jovem noiva começou a definhar e a não ter forças para se levantar da cama. O seu futuro esposo, contudo, era seu dono e queria depressa acabar com os preparativos.
Entretanto, durante uma noite de lua cheia, a princesa dirigiu-se ao postigo dos seus aposentos, a chorar; olhava na direcção do sítio onde outrora fora feliz e onde estava o castelo do inimigo. Sonhava que ele haveria de a vir libertar e imaginava o vulto do seu amado... De repente, do lado exterior do castelo, uma voz chamou-a. Reconheceu-a e, com o robe de seda, desceu a Torre de Menagem!
Muito feliz, ficou a falar até muito tarde com o seu amor, através das ameias das defesas do castelo. Combinaram a maneira de poderem fugir, no dia do casamento, pela porta da traição, enquanto os convivas confraternizavam; a aia de confiança subornaria o guarda, seu conhecido, para, mais tarde, a princesa, fingindo má disposição, fugir e ir ter com ele.
Na manhã seguinte, iniciaram-se os preparativos para o casamento; a noiva parecia, finalmente, feliz. Tudo decorria como planeado, quando o Emir, desconfiado, pediu secretamente ao seu guarda pessoal para reforçar a guarda.
Sem saber do sucedido, a princesa começou a colocar o seu plano em acção. No entanto, assim que chegou perto da porta da traição, um reforço da guarda apanhou o seu amante, tendo este sido levado ao Emir. Este de imediato o degolou, tendo a princesa assistido a tudo.
Desesperada com este acto, a princesa agarrou na cabeça do seu amado e atirou-se para o poço do Castelo da Feira, morrendo de imediato.
Nasceu a Lenda da Moura Encantada...
Diz-se que a partir daí toda a desgraça caiu sobre os mouros. Em pouco tempo, lançou-se o boato que o Castelo estava amaldiçoado. Aproveitando essa situação, Henrique de Borgonha organizou um assalto ao Castelo, tomando-o de vez.
Diziam que, sempre que havia lua cheia, a Moura Encantada aparecia de robe branco florescente, com a cabeça do seu amado debaixo do braço. Quem a olhasse nos olhos, caía fulminado.
Dizem, também, que é em noite de nevoeiro que ela aparece com mais frequência, principalmente aos enamorados, que ela protege e vigia.
Quando forem passear para as imediações do Castelo da Feira, em noite de lua cheia ou de nevoeiro, e virem uma rapariga descalça, em robe reluzente, recordem-se: nunca a fixem com o olhar se não amarem uma pessoa ou não estiverem apaixonados por alguém. Também não precisam fugir, porque ela nada de mal vos fará. Reza a lenda que aqueles que estiverem enamorados e a virem têm garantido o seu amor e muita sorte.
19 maio 2011
O Lugar tinha a sua rua principal e nessa rua morava um casal ainda jovem. Amavam-se muito, mas um desgosto enorme perturbava a felicidade completa daquele lar. Por bruxedo feito por uma pretendente do marido da Mariana, que a preterira em favor da sua actual mulher, aquele passara a “correr o fado”.
Sofria de desgosto a mulher do “corredor”. Todas as terças e quintas-feiras, logo após as badaladas da meia-noite, dadas no sítio da igreja, via o seu homem sair de casa, dirigir-se ao pinheiro mais alto das redondezas, trepar ágil que nem felino por ele acima e dependurar, no cocuruto, as roupas que trazia vestidas! Invariavelmente, a seguir, dirigia-se ao local onde se realizava a feira semanal e espolinhava-se no mesmo sítio onde um cavalo tinha feito o mesmo (o “corredor de fado” transformava-se sempre no animal que se tinha espolinhado no local onde eles mesmos se espolinhavam). Transformado naquele animal, partia a toda a brida, percorria sete estrada reais, regressando a casa antes que amanhecesse, sob pena de aparecer ele mesmo humano onde passasse ao romper do dia.
Havia duas maneiras de “quebrar o encanto” mas, dado o melindre de que se revestia a ocasião, quem o tentasse fazer não podia falhar, se não poderia morrer ele mesmo ou o “corredor”.
Uma dessas formas de “curar” o “achacado” era subir ao pinheiro onde estavam as suas roupas, metê-las num forno e queimá-las totalmente. Não podia restar sequer um “cisco” das mesmas.
Outra era tentar ferir o animal que corria e em que ele se tinha transformado.
Qualquer destes possíveis “remédios” tinham já sido aplicados e... nada. O fado continuava a ser corrido pelo moço.
Então, a sua mulher recorreu à bruxa que, na terra, tinha maior fama. Contou-lhe a sua desgraça e ela disse-lhe que bem sabia como curar o seu marido do mal que o apoquentava, pois tinha sido ela que o embruxara a pedido da moça que o pretendera, quando ainda solteiro!
«O teu marido precisa de, depois de “correr o fado”, pisar flores desde a entrada da rua até casa. Flores de vários tipos e várias cores».
Naqueles longínquos tempos em que todas as terras eram pertença do Mosteiro de “São Cristóvão” de Rio Tinto, só havia um rico lavrador-fidalgo capaz de, a troco de boa maquia, lhe conseguir a quantidade e variedade de flores para “atapetar” o caminho onde morava.
Lá se dirigiu à quinta do fidalgo, levando ao pescoço, já com a finalidade de o dito fidalgo o ver, grosso cordão de ouro que sua mãe lhe tinha dado no dia do seu casamento. Era o que de maior valor possuía.
Quando o fidalgo deparou com o cordão, e sem que a mulher pudesse dizer ao que ia, logo lhe perguntou:
“Quanto vale?”
“Vale flores”, titubeou ela!
Em troca do ouro, o fidalgo mandou vários criados colher flores que, embora poucas e quase murchas, foram suficientes para “curar” o “corredor de fado”. Mas Deus não dorme, e no lugar do já curado, passou a “correr o fado” o fidalgo que, por tão grande valor de ouro, tão poucas e tão más flores vendera! Aquele ouro valia mais e melhores flores!
Eis, pois, a lenda que deu o nome ao Lugar de Vale Flores.
Ainda hoje existe, na freguesia de Rio Tinto, uma rua com o nome Val Flores.
18 maio 2011
15 maio 2011
14 maio 2011
13 maio 2011
Pensar de pernas para o ar
é uma grande maneira de pensar
com toda a gente a pensar como toda a gente
ninguém pensava nada diferente
Que bom é pensar em outras coisas
e olhar para as coisas noutra posição
as coisas sérias que cómicas que são
com o céu para baixo
e para cima o chão
Manuel António Pina

O escritor Manuel António Pina, vencedor do Prémio Camões 2011, declarou-se surpreendido com o galardão, que classificou como "uma forma muito generosa de reconhecimento".
"Quando me foi comunicado pelo presidente do júri, eu disse-lhe justamente que era a coisa mais inesperada que eu poderia esperar."
"Foi uma surpresa enorme, principalmente por me ter sido atribuído a mim. Sinto-me um bocado embaraçado, atendendo à qualidade das pessoas, ao Panteão a quem já foi atribuído anteriormente o prémio. Mas enfim... é surpreendente por isso mesmo, também", observou.
Lídia
11 maio 2011
08 maio 2011
07 maio 2011
7 Maravilhas da Gastronomia lusa
Os portugueses podem, a partir deste sábado, e até 7 de Setembro, votar nas 7 Maravilhas da Gastronomia.
Os 21 pratos seleccionados são apresentados por sete categorias - entradas, sopas, marisco, peixe, carne, caça e doces -, cada uma das quais com três iguarias da gastronomia portuguesa.
Para a categoria "entradas", a escolha recaiu na alheira de Mirandela (Trás-os-Montes e Alto Douro), pastel de bacalhau (Lisboa e Setúbal) e queijo da Serra da Estrela (Beira Interior/Beira Litoral).
As "sopas" escolhidas são açorda à alentejana (Alentejo), caldo verde (Entre Douro e Minho) e sopa da pedra (Ribatejo/Estremadura).
Os "mariscos" colocados a votação são amêijoas à Bulhão Pato (Lisboa e Setúbal), arroz de marisco (Estremadura e Ribatejo) e xarém com conquilhas (Algarve).
Já no "peixe", as opções são bacalhau à Gomes de Sá (Entre Douro e Minho), polvo assado no forno (Açores) ou a popular sardinha assada (Lisboa e Setúbal).
O cantor Justin Bieber cortou o cabelo, deixando para trás a mítica franja que o tornava tão popular!
A cabeleireira que costuma cortar o cabelo a Bieber recolheu-o e acabou por doá-lo a um leilão que reverte a favor de instituições de caridade relacionadas com animais.
Márcia
Dois advogados andavam a caçar quando um leão os surpreendeu em plena selva.Um deles começou imediatamente a tirar os sapatos. O outro perguntou:
- Por que é que estás a tirar os sapatos?
- Porque descalço, eu posso correr mais depressa!
- Que idiotice! Não importa o que consigas correr, nunca vais conseguir correr mais do que o leão.
- Eu não preciso de correr mais do que o leão. Só tenho que correr mais do que tu!...
06 maio 2011

Dragão vermelho?...
04 maio 2011

No dia 3 de Maio comemorou-se o Dia Internacional do Sol com o objectivo de prestigiar a nossa principal fonte de vida, uma vez que a luz e o calor transmitidos pelo Sol são fundamentais para a vida na Terra.
O Sol é a estrela central do Sistema Solar e a luz e calor que emite é a principal fonte de energia da Terra. Esta energia é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual dependem todos os seres vivos que habitam o nosso planeta. Sem o Sol não existia vida na Terra.
A luz solar é indispensável para a manutenção da vida na Terra:
Mesmo combustíveis fósseis, tais como petróleo, foram produzidos via luz solar.
- A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilómetros?

- Os convidados devem chegar o mais tardar 20 minutos antes da cerimónia. Depois disso, apenas a Rainha Isabel II é que poderá entrar na Abadia de Westminster, minutos antes da noiva.
Vestuário
- Os homens deverão vestir farda (caso sejam das forças armadas), fraque ou fato escuro. As senhoras não deverão usar vestidos brancos, curtos ou demasiado transparentes. O uso de chapéu é aconselhado.
Saudações
- É proibido tocar na rainha Isabel II, excepto na mão, para a cumprimentar. Regra que se aplica a toda a família real, de quem deverá partir a iniciativa de cumprimentar ou não os convidados.
Copo de água
- Durante o copo de água, os casais devem permanecer juntos. Quando sentados, os convidados devem manter os cotovelos junto ao corpo para não incomodar os convidados do lado.
- O serviço de bar será controlado para que se evitem excessos de álcool e situação desagradáveis.
Aparelhos electrónicos
- Os convidados não podem utilizar telemóveis nem outros aparelhos. Fazer ou atender chamadas está proibido, assim como enviar mensagens, tirar fotografias, filmar e, obviamente, partilhar informação nas redes sociais.
Divulgação oficial
- Além da televisão, a Internet será um dos principais meios de difusão do casamento.
03 maio 2011

02 maio 2011

Judd Trump was born on 21st August 1989. He is 21 years old!
His nicknames are: Mr. Haircut; The Ace; Danny the Boy; Judd Triumph!!!

Cíntia