30 dezembro 2009


No dia 31 de Dezembro vais ouvir: ... 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1!

Feliz 2010!

A passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo e o início de outro. É um momento sempre cheio de promessas e de resoluções. Nesta data, não podemos deixar de aproveitar a oportunidade para enchermos o coração de esperança e de uma alegria renovada.

Para que a festa corra bem, há algumas tradições e rituais que não podemos esquecer...

- Fogos e barulho. No mundo inteiro, o Ano Novo começa entre fogos de artifício, buzinadas, apitos e gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os maus espíritos. As pessoas reúnem-se para celebrar a festa com muitos abraços.


- Roupa nova. Vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o espírito de renovação do Ano Novo.

Origem da comemoração do Ano Novo
O nosso calendário é originário dos romanos. Desde o século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada da Primavera.
As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril. O Papa Gregório XIII instituiu o 1 de Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que as pessoas passaram a pregar partidas, enviando presentes estranhos e convites para festas que não existiam. Assim nasceu o Dia das Mentiras, que é a falsa comemoração do Ano Novo.

Tradições de Ano Novo no mundo
Itália: O ano novo é recebido com fogos de artifício. Em várias partes do país, dois pratos são considerados essenciais: pé de porco e as lentilhas.


Estados Unidos: A mais famosa passagem de Ano Novo nos EUA é em Nova Iorque, onde o povo se encontra para beber, dançar, correr e gritar. Durante a contagem regressiva, uma grande maçã vai descendo no meio da praça e explode exactamente à meia-noite, atirando rebuçados e bombons para todos os lados.

Austrália: Em Sydney, uma das mais importantes cidades australianas, três horas antes da meia-noite, há uma queima de fogos em frente da Opera House e da Golden Bridge.


França: O principal ponto de encontro é a avenida Champs-Elysées, em Paris, próximo do Arco do Triunfo. Os franceses assistem à queima de fogos, com uma garrafa de champanhe (para as crianças sumos e refrigerantes).

Inglaterra: Grande parte dos londrinos passa a meia-noite em suas casas, com a família e amigos. Outros vão à Trafalgar Square, umas das praças mais belas da cidade, à frente da National Gallery. Lá, assistem à queima de fogos.

Alemanha: As pessoas reúnem-se no Portal de Brandemburgo, no centro. Tradicionalmente, não há fogos de artificio.

Curiosidade: Em Macau, e para todos os chineses do mundo, o maior festival do ano é o Novo Ano Chinês, comemorado entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro, de acordo com a primeira lua nova depois do início do Inverno. É habitual limparem as casas e fazerem muita comida (Bolinhos Chineses de Ano Novo - Yau Gwok, símbolo de prosperidade). Há muitos fogos de artifício e as ruas ficam cobertas de pequenos pedaços de papel vermelho.

Os muçulmanos têm o seu próprio calendário, que se chama “Hégira”. A passagem do Ano Novo também tem data diferente – 6 de Junho, quando o mensageiro Mohammad fez a sua peregrinação de despedida a Meca.

A comemoração do Ano Novo judaico chama-se “Rosh Hashanah”. É uma festa móvel no mês de Setembro. As festividades são a oportunidade para se deliciar com as tradicionais receitas judaicas: o “Chalah”, uma espécie de pão, e peixe.

Tradições Portuguesas

As pessoas valorizam muito a festa de Ano Novo porque sentem o desejo de se renovar. Uma das nossas tradições é sair das casas e bater panelas para festejar a chegada do novo ano. Nos dias 25 de Dezembro e 1º de Janeiro costuma-se comer uma especialidade culinária, a chamada “Roupa Velha”.

Para os supersticiosos, é obrigatório comer 12 passas durante as 12 badaladas, e subir para uma cadeira com uma nota (dinheiro) numa das mãos! Em várias zonas do litoral, há pessoas que, mesmo no frio do Inverno, conseguem entrar na água para saudar o Ano Novo.

26 dezembro 2009


O Natal no Mundo

Apesar de o Natal ser vivido de diferentes maneiras nos vários países do mundo, uma coisa é sempre igual: o amor que une as famílias nesta época do ano e a vontade de fazer do mundo um sítio melhor!

Polónia

Na Polónia, a ceia de Natal começa no dia 24, quando aparece a primeira estrela no céu. Na ceia não se come carne, mas peixe, sopa de cogumelos, pão, doces de mel e torta de sementes de papoila. Depois de a família estar reunida à mesa, só a dona de casa se levanta para servir, ou seja, a mulher mais velha da família.
No dia 25, começa a festa, no café da manhã; nesta altura, já se pode comer carne.
Os presentes são trocados no dia 6 de Janeiro, o dia de S. Nicolau.

Alemanha

O momento mais importante do Natal alemão é quando a família se reúne, durante o almoço e a ceia.
É costume fazerem a “Feira de Natal”, onde se pode comprar: enfeites, pão, figuras do presépio, amêndoas, guloseimas, artigos de lã, etc.

Rússia

Na Rússia, o Natal comemora-se no dia 7 de Janeiro. Neste dia, na mesa, deve estar presente o mel, grãos e frutos; a carne não deve constar na ementa.
Quem distribui os presentes é Babouschka. Reza a lenda que Babouschka recusou acolher os Reis Magos em sua casa, enquanto estes se dirigiam a Belém. Quando Babouschka soube que eles iam adorar o Menino Jesus, andou pelas aldeias a distribuir prendas pelas crianças.


França

Uma das coisas mais importantes do Natal francês é a qualidade e a diversidade dos alimentos servidos na ceia de Natal. Come-se o conhecido “Buche de Noel” (tronco de Natal).
A mesa de jantar é decorada com três velas dispostas em triângulo, que simbolizam a unidade da família.
Em França, o Pai Natal é conhecido como “Papai Noel”; vem acompanhado de outro personagem, o “Père Fouetard”, que tem como função informar o “Papai Noel” sobre o modo como cada menino se portou durante o ano.
Curiosidade:
Quem criou as figuras de barro do presépio foi Jean François Lagnel (um homem francês), no séc. XVIII.

Austrália


Como o Natal acontece numa época do ano em que há muito calor neste país, muitos australianos comemoram o Natal na praia, onde se fazem piqueniques, come-se peru, saladas e bolos. Os presentes são entregues, como em Portugal, no dia 25 de Dezembro.

Finlândia

Os finlandeses, frequentam saunas na véspera de Natal e visitam os cemitérios em homenagem dos falecidos familiares.

Índia

Os cristãos deste país decoram as suas casas com bananeiras e mangueiras.
Alguns decoram os muros e os telhados da casa com lâmpadas de argila, que se acendem com óleo.
É costume pendurar nas portas uma estrela forrada com seda e iluminada com velas.

Inglaterra

Na Inglaterra, o Natal é comemorado há mais de 1000 anos. Em Dezembro, enviam-se postais, aos amigos e à família; estes postais ficam expostos na parede e só se tiram no dia de Reis.
Neste país, escrevem-se muitas cartas ao Pai Natal. Os Ingleses deixam bolos e vinho do Porto para o Pai Natal.
No dia 25 de Dezembro, as crianças andam pelas ruas, a cantar canções de Natal; em troca, as pessoas dão-lhes doces ou pequenos presentes.
Curiosidade:
Os primeiros postais de Natal surgiram na Inglaterra.

Brasil


No Brasil, comem-se bolinhos de bacalhau, peru ou frango assado.
Os brasileiros vão à missa do Galo. Estes, para além de estarem com a família, também festejam o Natal com os amigos.

Japão

No Japão, só 1% da população é cristã. Os japoneses foram influenciados pelos americanos nas tradições natalícias, após a segunda guerra mundial.
Os japoneses, principalmente as crianças, adoram ouvir a história do nascimento de Jesus. Estes também gostam muito da ideia da troca de presentes.

Suécia

Neste país, as celebrações de Natal começam no dia 6 de Dezembro, dia de S. Nicolau.
Nesse dia, as crianças escrevem cartas a São Nicolau. Este, dá prendas, em troca de um saquinho de nozes.
O Natal, em si, começa a ser celebrado no 13 dia de Dezembro e acaba no dia 13 de Janeiro. Esta longa comemoração deve-se a que, há cerca de 100 anos atrás, o rei Canute declarou que o Natal devia durar um mês.
No dia 25 de Dezembro, são entregues os presentes.
Na noite de Natal, a filha mais velha veste-se de branco, com uma faixa vermelha à cinta e uma coroa de folhas verdes com sete velas acesas. Ela leva café e bolinhos para cada membro da família, aos seus quartos.
A árvore de Natal é um abeto que é decorado com maçãs vermelhas e palha.

África do Sul

Neste país, o Natal é festejado, normalmente, na praia ou na piscina; comem-se saladas e gelados. Os sul-africanos também participam nas cerimónias religiosas.

Itália

A entrega dos presentes é no dia 6 de Janeiro, lembrando a visita dos Reis Magos ao Menino Jesus.
As crianças esperam a visita de Befana, que traz presentes para os bons meninos e castigo para os maus meninos.
Em Itália, o dia de Natal é dedicado principalmente às cerimónias religiosas. Na véspera de Natal, os italianos costumam jejuar e reunir-se em volta do presépio para orar.

Befana – Befana, de acordo com a lenda, negou a ajuda que os três Reis Magos lhe pediram, tendo continuado a viagem com fome e frio. Depois, Befana arrependeu-se, mas já era tarde.
Dizem que ainda hoje Befana procura o Menino Jesus.
Befana tem várias formas: uma rainha, uma fada, uma velha ou uma bruxa.

Espanha

Nalgumas cidades espanholas, fazem-se cortejos dos Reis Magos, durante os quais eles desfilam em carros luxuosos.
Durante esta altura, os rapazes jovens vão cantar, em honra do Menino Jesus, pelas ruas.
As crianças espanholas recebem presentes no dia 25 de Dezembro e no dia 6 de Janeiro, dia de Reis.

Timor Lorosae

Em Timor Lorosae, os costumes são bastante parecidos aos portugueses, devido à sua influência. Dão muita importância ao presépio e não faltam à missa do Galo.

China

A maioria dos chineses não é cristã; então, a maior festa do Inverno é o Ano Novo. No fim de Janeiro, as crianças recebem roupas e brinquedos do Natal e do Ano Novo.
As casas são enfeitadas com luzes e árvores de Natal, com flores de papel. As crianças penduram meias na lareira e esperam pelo Pai Natal. As árvores de Natal são conhecidas como “Árvores de Luz”.

Estados Unidos da América

As casas decoram-se com lâmpadas coloridas, bonecos de neve, velas vermelhas e coroas feitas de plantas verdes.
Na véspera de Natal, os vizinhos unem-se para cantar “Christmas Carols”, mostrando o espírito de união.
As crianças penduram meias na lareira e na manhã de 25 de Dezembro abrem os presentes.
Nos Estados Unidos, o prato principal é peru acompanhado de frutas tropicais.

Iraque

O Iraque é um país de poucos cristãos. O Natal deles é passado a ler a Bíblia em família.

Argentina


A festa começa na véspera de Natal, quando o fogo de artifício é lançado. Na ceia, come-se doce de leite e à meia-noite bebe-se cidra e come-se pão doce.


Trabalho da Inês

20 dezembro 2009



Advento


O Advento (do latim Adventus, "chegada", do verbo Advenire, "chegar a") é o tempo que antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, em que os fiéis esperam o Nascimento de Jesus Cristo, promovendo a fraternidade e a paz. Este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
Entre os vários símbolos do Advento, existe a coroa ou grinalda do Advento, feita de galhos verdes, entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo, uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante, até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo, salvador e luz do mundo, brilhará para toda a humanidade!



Entrevista a José da Costa Oliveira
(escritor)

Boa tarde! Somos duas alunas do 6º ano e gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas.

1.
Quando e onde nasceu?

Em 25 de Julho de 1945, num pequeno lugar chamado Banido de Baixo, Freguesia de Refojos, concelho de Cabeceiras de Basto.

2. Como foi a sua infância?
Foi num tempo bastante difícil, mas, apesar de tudo, foi uma infância feliz. As crianças, naquele tempo, contentavam-se com muito pouco, sobretudo as de origem mais pobre. Os rapazes jogavam à bola, a maior parte das vezes com bolas feitas de trapos, e as raparigas jogavam à macaca e saltavam à corda. Quando frequentava a escola primária, a partir dos 7 anos de idade, já guardava o gado e cuidava dos irmãos mais novos.

3. Quando era da nossa idade, já gostava de escrever?
Sim, em boa verdade, aos 9, 10, 11 anos de idade já escrevia. Escrevia versos e bilhetinhos às colegas da escola. A maior parte das vezes, rasgava-os e deitava-os fora. Uma vez ou outra, fazia com que chegassem ao destino. Devo confessar que nem sempre as coisas corriam bem! …

4. Onde estudou? Que curso tirou?
Eu estudei na faculdade de economia da Universidade do Porto e foi nessa faculdade que concluí o curso de Economia. Devo acrescentar que fiz todo o percurso universitário estudando e trabalhando em simultâneo. A partir da 4ª classe da instrução primária nunca mais fui aluno a tempo inteiro; sempre estudei ao mesmo tempo que trabalhava. Ainda na faculdade de Economia da Universidade do Porto e quando já tinha 55 anos de idade, fiz uma pós-graduação (MBA) em finanças.

5. Quantos livros escreveu?
Tenho dois livros publicados: um livro de crónicas e um romance e tenho outros dois prontos a publicar, um segundo romance e um novo livro de contos.

6. Que livro gostou mais de escrever? Qual foi o livro que o marcou mais?
O livro que mais gostei de escrever e que me marcou mais foi o meu primeiro romance, “O Nariz do Mundo” .

7. O que é que o inspirou para escrever o romance?
Inspirei-me na minha própria vida e na vida de todas as pessoas que viveram no tempo e no espaço onde se desenrolaram as acções. O tempo foram as décadas de 40 a 60 do século XX e o espaço é todo o conjunto de aldeias, vilas e cidades do norte de Portugal. Ainda me inspirei numa viagem que fiz, atravessando o Oceano Atlântico até ao Brasil.

8. Pensa escrever mais algum livro?
Sim, penso. Penso mesmo escrever mais do que um.

9. Se escrevesse, que tema escolheria?
Para o próximo vou escolher uma história de amor, um amor difícil, complicado, mas, no fim, possível. Será a história de uma menina rica que se apaixona por um rapaz pobre, filho de um dos caseiros de seu pai. A menina rica é de um tempo em que as meninas não seguiam os estudos. O rapaz, filho de gente muito pobre, vai conseguir estudar e virá a formar-se em engenharia civil com elevada classificação. Acabarão por casar? Ainda não sei.

10. Quais os seus autores e livros favoritos?
Começo pelos que considero mais importantes, referindo a dupla autor/livro: Luís de Camões e “Os Lusíadas”. Sou daqueles que pensam que “Os Lusíadas” é a obra mais importante de toda a literatura portuguesa. Depois, Vítor Hugo e “Os Miseráveis” é uma das obras-primas de toda a literatura francesa. Tenho lido e gosto de ler Eça de Queirós, por exemplo “Os Maias”. Camilo Castelo Branco, “O Amor de Perdição”. Na actualidade, José Saramago e “O Memorial do Convento” e ainda Miguel de Sousa Tavares e “Equador”. São apenas alguns, para não tornar a resposta extensa de mais.

11. Gostava de nos contar alguma história relacionada com a sua escrita?
Sim, como já referi, comecei a escrever pequenas coisas, a partir do tempo em que andava na escola primária e tinha 9 ou 10 anos. Mas a sério e a publicar, foi em 1998, quando passei a enviar crónicas com regularidade para um jornal regional. Daí, surgiu o interesse e a possibilidade de publicar um livro de crónicas. A seguir saiu o primeiro romance, “O Nariz do Mundo”, e, agora, parece que o desafio tem aumentado, vou continuar a escrever.

12. Tem mais alguma mensagem que queira deixar aos nossos colegas?
Sim, deverão ter sempre bem presente a ideia de que um livro é um bom companheiro e um bom amigo, que nos ensina a conhecer outros povos, outras culturas, outras épocas. Lendo, nunca estamos sós, aprendemos a conhecermo-nos melhor, a nós próprios e a todos, bem como tudo o que nos rodeia. Não tenhamos dúvidas de que não deixará nunca de ser um excelente princípio, termos sempre um bom livro à cabeceira da nossa cama.

Entrevista da autoria da Ana Sofia e da Maria Inês e trabalho fotográfico do irmão da Ana Sofia

16 dezembro 2009

É para cantar!!!


Bolachas Doces de Natal, que delícia

Ingredientes:
3 ou 4 colheres de manteiga amolecida
1 colher de açúcar
1 ovo
2 colheres de farinha
1 colher chá de fermento
1/8 colher de chá de noz-moscada
2 colheres de sopa de leite
1 colher de chá de baunilha (opcional)·

Como fazer:
Bata bem a manteiga com o açúcar, junte o ovo e os restantes ingredientes. Embrulhe em papel vegetal e deixe 1 hora no frigorífico. Numa superfície untada, estique a massa e corte da forma desejada. Coloque numa forma não untada e leve ao forno aproximadamente 6 minutos.

Cassandra

A Consoada


A Consoada, ou Ceia de Natal, é uma refeição que se come no dia 24 de Dezembro.
Lê os pratos tradicionais de alguns países:


•Estados Unidos da América
Milho verde, peru recheado, tarte de abóbora, acompanhada por vezes com gelado de baunilha.


•Inglaterra
Neste país, o presunto assado, peru recheado com couves de Bruxelas ou ervilhas, batatas assadas, Christmas pudding e tarte de frutos secos são já tradição.


•Portugal
A típica Ceia de Natal portuguesa é composta por bacalhau cozido com batatas e couves, podendo também incluir peru ou outras carnes assadas. À sobremesa comem-se rabanadas, filhós, coscorões e bolo-rei. Huummm!


Pesquisa da Cassandra
Costumes de Natal

Porque se colocam meias na chaminé, no Natal?
Diz a lenda que S. Nicolau conheceu três meninas que não podiam casar-se porque não tinham dinheiro. Por isso, atirou moedas de ouro pela chaminé e as moedas caíram nas meias, que estavam a secar, à beira da chaminé.

Porque tocam os sinos no Natal?
Os antigos acreditavam que o barulho dos sinos e das campainhas afastavam os maus espíritos.


Porque enfeitamos a árvore de Natal?
Na Idade Média, as pessoas acreditavam em espíritos das árvores, enfeitavam árvores todos os anos, durante o Inverno. Quando as folhas caíam no Outono, pensavam que os espíritos das árvores as tinham abandonado. Por causa disto, as pessoas pensavam que os espíritos não podiam voltar a essas árvores na Primavera seguinte. Se tal acontecesse, as árvores ficavam nuas e não dariam mais frutos.

Porque celebramos a Missa do Galo?
A Missa do Galo, também conhecida por Missa da Meia-noite, celebra-se devido ao facto de a tradição dizer que Jesus nasceu à meia-noite. Nos países latinos, esta missa é chamada Missa do Galo, porque, segundo a lenda, a única vez que um galo cantou à meia-noite foi na noite em que Jesus nasceu. Em algumas aldeias portuguesas e espanholas, era costume levar o galo para a igreja, para que ele cantasse durante a missa. Quando o galo cantava, todos ficavam felizes, pois isso representava o prenúncio de boas colheitas. Se o galo não cantasse, era considerado mau sinal.


Porque enviamos postais de Natal?
O criador do primeiro postal de Natal foi John Horsley. O seu primeiro postal foi impresso em 1843. Foram feitas mil cópias. Nele podia ver-se uma família inglesa gozando o feriado e mostrando obras de caridade. Podia ainda ler-se "Alegre Natal e Feliz Ano Novo". Nessa mesma altura, o Reverendo Edward Bradley desenhou à mão postais de Natal para enviar a familiares e amigos.


Porque fazemos o presépio?
Foi S. Francisco de Assis (1181-1226) o primeiro a representá-lo como a Bíblia descreve a natividade: uma gruta, a manjedoura, animais e figuras esculpidas. Esta representação ganhou raízes e tornou-se popular em todo o mundo cristão.

Se quiseres saber mais coisas sobre o Natal visita
aqui um site muito giro!

Pesquisa da Ana Sofia

14 dezembro 2009


Se visitasses o Pai Natal, que prenda lhe oferecias?


Se eu fosse visitar o Pai Natal, oferecia-lhe uma roupa bem quentinha, para que não ficasse constipado! Ana Filipa

Eu oferecia um GPS ao Pai Natal, para ele não se perder. Rui

Eu oferecer-lhe-ia um rádio, para o Pai Natal, enquanto fizer as prendas, não se aborrecer e distrair-se com as suas músicas favoritas. Ana Sofia

Eu oferecia-lhe um fato novo, verde, para ele mudar de visual. Rute

Se por acaso visitasse o Pai Natal, oferecia-lhe uns carapins tricotados pela minha avó, porque são muito quentinhos e no Pólo Norte está muito frio. Cláudia

Diverte-te e lê algumas das cartas dos alunos da turma ao Pai Natal:

Olá, querido Pai Natal!
O Natal está aí à porta e, por isso, sei que está muito ocupado. Sabe, se não estivesse tão ocupado, ia aí fazer uma visita.
Tenho-me portado bem! Gostaria que me respondesse a esta carta!
Com um beijinho da Ana Filipa!


Querido Pai Natal,
Espero que aí no Pólo Norte esteja tudo bem. Aqui, nos meus lados, está tudo bem!
Neste Natal, só queria que a solidão, a pobreza, a violência e o abandono de crianças acabasse.
Feliz Natal e vá escrevendo!
Muitos beijinhos da Ana Rita


Querido Pai Natal,
Este ano não vou pedir prendas, porque tenho tanta coisa e nem sequer lhes dou o valor que devia dar! Peço apenas paz e amor para toda a gente.
Afinal, é disso que as pessoas precisam.
Muitos beijinhos da Ana Sofia


Querido Pai Natal,
Escrevo-te esta carta para te dizer que está tudo bem comigo e que este ano me portei muito bem. Por esta razão, acho que merecia uma prendinha! Não te vou pedir nada específico; gostava de ter uma surpresa.
Inês
PS: Deixo-te leite e bolachinhas.


Querido Pai Natal,
Soube que estás muito atarefado e, se quiseres, ofereço-me para te ajudar. A única recompensa que queria é a alegria de estar ao pé de ti. Diz-me as ferramentas de que preciso e vou ter contigo!
Bom trabalho,
João

12 dezembro 2009

Estamos pertinho do Natal!
Já escreveste a tua carta ao Pai Natal?
Já estás um pouco atrasado, não achas?...
Se ainda queres ir a tempo, envia-lhe um mail, que é muito mais rápido. Se clicares aqui, podes enviar, imediatamente, um mail ao Pai Natal, dando-lhe notícias. Olha que ele responde a toda a gente!

As professoras

S. Nicolau viveu em Mira, na Lícia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje se situa a Turquia). Era filho de Eipifânio e Joana, devotos cristãos, que lhe deram o nome de Nicolau, que significa “pessoa virtuosa”.
A família de Nicolau era bastante rica e, segundo a lenda, Nicolau cedo deu sinais da sua bondade.
Uma das histórias mais conhecidas sobre a sua generosidade diz que, quando soube que, na sua cidade, um homem, bastante pobre, estava decidido a encaminhar as suas três filhas para a má vida, pois não tinha dinheiro para lhes dar um dote, Nicolau decidiu deixar, às escondidas, um saco cheio de ouro para a filha mais velha, porque esta estava em idade de casar; logo, era a que necessitava mais do dote. Nicolau repetiu o acto por mais duas vezes, sempre que uma das filhas atingia a idade para casar. Reza a lenda que Nicolau colocava o saco dentro da casa pela chaminé.
Os pais de Nicolau morreram cedo. Por recomendação de um tio, Nicolau decidiu viajar até à Palestina e de seguida ao Egipto. Durante a viagem, houve uma tempestade, que acalmou milagrosamente quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Quando voltou da sua viagem, decidiu que queria viver em Mira, onde viveu pobre, já que tinha doado toda a sua herança aos mais pobres e desfavorecidos.
Quando, mais tarde, o bispo de Mira morreu, os mais idosos da cidade não conseguiam decidir quem seria o seu sucessor. Já não sabendo o que fazer, os anciãos decidiram pôr o problema nas mãos de Deus. Reza a lenda que, nessa mesma noite, o ancião mais velho sonhou com Deus, que lhe dizia que o primeiro homem a entrar na igreja, no dia seguinte, seria o novo bispo de Mira. Como Nicolau tinha já o hábito de se levantar cedo para ir rezar à igreja, foi o primeiro homem a entrar nela e logo foi indicado bispo.

S. Nicolau morreu a 6 de Dezembro, de 342. A meio do século VI, o Santuário onde foi sepultado transformou-se numa nascente de água. Em 1087, os seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Bari, na Itália, que se tornou num centro de peregrinação, em sua homenagem. Milhares de milagres foram creditados como sendo sua obra. Actualmente, S. Nicolau é um dos Santos mais populares entre os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra são mais de 400).

Na imagem que se segue está representada a evolução de S. Nicolau até ao Pai Natal.


Ana Sofia e Inês

10 dezembro 2009

Hoje, dia 10 de Dezembro, comemora-se o “Dia Nacional dos Direitos Humanos”.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos nasceu no dia 10 de Dezembro de 1948, depois de o Mundo se ter mentalizado das crueldades praticadas durante a II Guerra Mundial:
· " os crimes praticados pelos nazis contra judeus, ciganos, comunistas e homossexuais;
· as milhares de mortes de pessoas inocentes, causadas pelas bombas «atómicas», lançadas pelos Estados Unidos, sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki..”
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, elaborada pela ONU, procurou garantir que não houvesse mais crueldades parecidas no mundo.


Ana Rita
Os provérbios são um sinal da sabedoria popular. Diverte-te, lendo alguns sobre esta época e procura perceber o seu significado.


Natal ao sol, Páscoa ao fogo, faz o ano formoso.
Pelo Natal, lua cheia, casa cheia.
Natal em casa, Páscoa na praça.
No Natal, todo o lobo vira cordeiro.
Natal em casa, junto à brasa.
Natal de rico é bem sortido.

No Natal, só o peru é que passa mal.

Recolha da Catarina

•Até ao Natal salto de pardal; de Natal a Janeiro salto de carneiro e de Janeiro a Fevereiro salto de outeiro.
•Comido o Natal, à segunda-feira tem o lavrador que alugar a eira.
•De Santa Catarina ao Natal, mês igual.
•De Todos os Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.
•Do Natal à Santa Luzia cresce um palmo o dia.
•Do São Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o bornal.
•Dos Santos ao Natal, Inverno natural.
•Entrudo borralheiro, Natal em casa, Páscoa na praça.
•Galinhas de São João, pelo Natal poedeiras são.
•Laranja antes do Natal livra do catarral.
•Namoro de Carnaval não chega ao Natal.
•Natal à sexta-feira, por onde puderes semeia; domingo vende bois e compra trigo.
•Natal ao coalhar e a Páscoa ao luar.
•Natal ao sol, Páscoa ao fogo, fazem o ano formoso.

Recolha da Cassandra

Ande o frio por onde andar, no Natal vem cá parar.
Natal a assoalhar e Páscoa ao luar.
É Natal, é Natal, filhós com vinho não fazem mal.
Pelo Natal, se houver luar, senta-te no lar. Mas se houver escuro, semeia outeiros e tudo.
Até ao fim do Natal, crescem os dias num saltinho de pardal.
No Natal, semeia o alhal, mas, se o quiseres cabeçudo, fá-lo no Entrudo.
Quem colhe azeitona antes do Natal, deixa o azeite no olival.
Caindo o Natal à segunda-feira, tem o lavrador de alugar a eira.
Mal vai Portugal se não há três cheias antes do Natal.
Natal à sexta-feira, por onde puderes, semeia.


Recolha das professoras


Hans Christian Andersen escreveu o conto «A Menina dos Fósforos», também conhecido como «A Pequena Vendedora de Fósforos», incluído na obra «Os Melhores Contos de Andersen».

Trata-se de um conto intemporal, muito comovente e enternecedor. Podes ler o conto integral, clicando aqui! De seguida, podes deliciar-te com o filme!

Para sorrir neste Natal

Carta ao Menino Jesus

Caro Menino Jesus,

Fui informado pela Bíblia que você tem o dom de estar em todo o lado, ao mesmo tempo. Ora, eu estive a pensar e isso significa que também está sempre na minha casa, no meu escritório, no meu barco e em todos os meus automóveis. Portanto, segundo o Código Civil, você deve-me 25 anos de renda. Tem até dia 31 de Dezembro para saldar a dívida. E olhe que eu sou muito rigoroso com os prazos de pagamento!Sem outro assunto,
António

Presépio partido

Estavam uns garotos a brincar no pátio da igreja por alturas do Natal. Até que um deles, sem querer, esbarra num dos bonecos do presépio e parte-o. Passado um bocado chega o padre:
- Quem é que partiu o pastor?
Todos ficam muito calados, até que, depois de muita insistência, o culpado se acusa.
- Então tens de pagar o estrago.
- Eu não tenho dinheiro, senhor padre.
- Então paga o teu pai.
- Eu não tenho pai.
- Paga a tua mãe!
- Também não tenho mãe...
- Então não tens ninguém? És sozinho no mundo?
- Não! Eu tenho uma irmã mais velha.
- Pronto, paga ela.
- Ela também não pode pagar, não tem dinheiro. É freira.
- Não se diz freira; diz-se esposa de Cristo.
- Ah, então o meu cunhado que pague!

A bicicleta

Joãozinho falava com a sua mãe, pedindo uma bicicleta nova. A mãe decidiu que seria uma boa oportunidade para ele tomar consciência das suas atitudes e falou:
- Bem, Joãozinho, agora não é época de Natal e nós não temos dinheiro. Que tal escreveres uma carta a Jesus e pedir uma bicicleta?
Ele resolveu escrever a tal carta:“Querido Jesus: Fui um menino bonzinho este ano e gostaria de receber uma bicicleta nova. O teu amigo, Joãozinho.”
Mas o Joãozinho lembrou-se que, na verdade, Jesus sabia o tipo de menino que ele era. Então, rasgou a carta e resolveu tentar mais uma vez:“Querido Jesus: Tenho sido um menino querido este ano e queria uma bicicleta nova. Sinceramente, Joãozinho.”
Bem, Joãozinho sabia que não estava a ser totalmente honesto. Rasgou a carta mais uma vez e tentou novamente.“Querido Jesus: Acho que fui um menino bonzinho este ano. Posso receber uma bicicleta? Joãozinho.”
Foi então que o Joãozinho olhou para o fundo da sua alma, o que, aliás, era o que sua mãe queria desde o começo. Amassou mais uma vez a carta, saiu para a rua e entrou numa igreja. Meditou sobre o que ia fazer e, repentinamente, agarra numa imagem de uma santa e vai a correr para casa. Escondeu a santinha debaixo da cama e escreveu a seguinte carta:“Jesus, tenho a sua mãe! Se quiser vê-la novamente, dê-me uma bicicleta!Assinado: Você sabe quem.”

Juiz

Era época de Natal e o juiz sentia-se benevolente ao interrogar o réu.
- De que é acusado?
- De fazer as compras de Natal antes do tempo.
- Mas isso não é crime nenhum! Com que antecedência as estava a fazer?
- Antes de a loja abrir...

Recolha do António e do Rui

Feliz Natal

Feliz Natal
E
m casa o Natal é lembrado.
Lembra-se Jesus.
Imaginam as crianças Jesus.
Zzzzzzzz… assobia o vento, cai neve...

Natal feliz…
As pessoas convivem com a família.
Têm prendas as crianças.
As pessoas olham para o céu.
Lá no cimo, a estrela brilha…


Pedro Henrique
Natal

O Pai Natal
Vem a caminho,
Entregar-me um presente
Com muito carinho!

Esta prenda
Vou estimar,
Porque um presente
Não é para estragar!

O meu Natal!

Em família
Este Natal vou passar,
Com paz e alegria
Vou comemorar!
João




A Quinta da Amizade

Hoje, alguns alunos foram ver o espectáculo «A Quinta da Amizade», na Vila da Feira.
Contou-se uma bela história. Os animais acordaram sobressaltados com a notícia de que uma tempestade iria assombrar todos os campos e bosques. No meio da violenta tempestade, corriam em todas as direcções, sem saber para onde ir: os Pássaros (representados pelo flautim e pela flauta), os Patos (oboé e fagote), os Gatos (clarinete e clarinete baixo), o Pónei (trompete), o Cão (trompa), o Porco (tuba) e as Abelhas (cordas). Na grande confusão que se seguiu, em que cada um fugia para seu lado, ouviram crianças a chamá-los para uma quinta, onde estariam a salvo da tempestade.Já na Quinta, todos os animais quiseram brincar com as crianças: os primeiros foram as abelhas e os passarinhos; logo depois, o porco fez uma marcha com os Patos e levaram as crianças atrás; os gatos estavam tristes, mas logo as crianças lhes deram um rato (violino) para brincar; o pónei e o cão não paravam, faziam corridas para mostrar às crianças quem era o mais rápido!Quando se pensava que já todos os animais estariam a salvo da tempestade, eis que chegou um animal desconhecido de todos e que só poderia – pensavam – vir de muito longe, talvez até de África, pois nunca teria sido avistado nas redondezas.
Era o Elefante (trombone), grande e barulhento, que corria em direcção à Quinta para se abrigar, fazendo estremecer tudo em seu redor.Diferente dos outros pelo seu tamanho, cor e forma, desde logo causou a rejeição dos outros animais, que, ao contrário do que seria esperado, tentaram expulsá-lo da Quinta, onde a Amizade deveria ser a palavra de ordem.
Triste e desesperado, o elefante vê como única solução pedir ajuda às crianças. É então que se ouve a Canção da Amizade, entoada por todas as crianças, que, através dela, pedem aos animais que sejam amigos e recebam o elefante de braços abertos. Foi uma verdadeira festa da música e festa da amizade!

03 dezembro 2009

De país para país, as receitas variam. Queres aprender receitas novas? Queres?! Então cá vai.

Bolo de natal francês

Ingredientes:
-2 tiras de massa folhada
-125 g de açúcar
-125 g de amêndoa ralada
-125 g de manteiga
-2 ovos
-1 gema


Aquece-se o forno a 220º. Trabalha-se a manteiga amolecida com o açúcar. Junta-se as amêndoas e os ovos e mexe-se até ter uma massa homogénea. Coloca-se uma tira de massa folhada numa forma de tarte e fura-se com a ajuda dum garfo. Entretanto, põe-se a mistura na massa folhada. Põe-se a segunda tira de massa folhada por cima da primeira, soldando as beiras das duas com a ajuda dum garfo. Pincele com a gema. Com uma faca bem afiada, fazem-se uns riscos, desenhando um gradeamento. Vai ao forno até a massa ficar lourinha.

Bolo de natal alemão

Ingredientes:
Massa:
250g de manteiga sem sal
2 1/2 chávenas de açúcar
2 3/4 chávenas de farinha de trigo
3 colheres (chá) de canela em pó
3 colheres (chá) de fermento em pó
6 ovos inteiros

Calda:
1 chávena de açúcar
250g de ameixas picadas
1 chávena de passas sem caroço
150g de frutas cristalizadas
1 chávena de água

Misture todos os ingredientes da calda e leve ao fogo para ferver e formar uma calda grossa. Deixe esfriar e reserve.Numa batedeira, bata a manteiga com o açúcar. Junte os outros ingredientes e bata mais. Junte a calda fria e misture bem.Colocar em forma de furo, enfarinhada e untada com manteiga. Levar ao forno por mais ou menos 45 minutos. Dá para dois bolos grandes.


Cláudia
Tradições de Natal

A data do nascimento de Jesus é desconhecida. A Igreja não se preocupou com isso, pois o importante foi Jesus ter nascido para salvar a humanidade. Na data de 25 de Dezembro é festejado o nascimento de Jesus e essa data deve ter sido estabelecida entre os anos 243 e 336 d.c.

Presépio

As representações do presépio sofreram um grande impulso a partir de 1223, quando São Francisco de Assis resolveu fazer um presépio ao vivo, na noite de 24 para 25 de Dezembro. A partir daqui, começaram a vulgarizar-se as representações com figuras esculpidas.

Árvore de Natal

Por ocasião do Natal, costuma usar-se, como ornamento das casas, o pinheiro e o abeto. As suas folhas simbolizam a vida eterna, pois Jesus, como se sabe, veio dizer que tínhamos a vida em abundância. Daí o aparecimento da árvore do Natal, carregada de frutas e guloseimas, que Jesus oferece às crianças.
Uma das primeiras pessoas a adoptar o costume da Árvore de Natal parece ter sido a rainha Carlota, esposa de Jorge III de Inglaterra.

Missa do Galo

A Missa do Galo teve origem na província espanhola de Toledo. Cada lavrador matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus.
A ave era levada para a igreja e oferecida aos pobres, a fim de terem um almoço melhorado no dia de Natal.
Em algumas aldeias portuguesas e espanholas levava-se o galo vivo para a igreja, para que ele cantasse durante a missa.

Pai Natal

A história do Pai Natal é baseada num facto verdadeiro. No século IV, Nicolau, Bispo de Mira, tinha o hábito de distribuir presentes entre os pobres, mas não gostava de receber agradecimentos. Como era Bispo e já tinha alguma idade, tinha as suas barbas brancas e usava um traje avermelhado, como os cardeais actuais nas cerimónias solenes.
Mesmo depois da sua morte, as crianças holandesas acostumaram-se a colocar os sapatos à porta de casa, esperando a visita de São Nicolau. Faziam-no na noite de 5 para 6 de Janeiro, noite em que os Reis Magos ofereceram presentes a Jesus.
Mais tarde, o costume divulgou-se por outros países, que mudaram a data para a noite de Natal e passaram a chamar Pai Natal àquele que traz as prendas.
Bolo-rei

Diz a lenda que, quando os Reis Magos foram visitar Jesus com a intenção de lhe oferecerem presentes (ouro, incenso e mirra), a cerca de sete quilómetros do local onde o Menino se encontrava, tiveram uma discussão: qual eles seria o primeiro a oferecer os presentes?
A solução foi-lhes dada por um artífice que, assistindo à conversa, quis ajudar a encontrar uma saída para o problema, que agradasse a todos. Ele faria um bolo em cuja massa incorporaria uma fava. Repartindo o bolo pelos Reis Magos, seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino Jesus aquele em cuja fatia se encontrasse a fava.
Conhecido pelo nome de Bolo-Rei, feito para escolher um Rei, aquele doce passou a usar-se sobretudo no Natal.
Há uma outra lenda que diz ter sido um bolo de fruta seca. Os crentes deviam comer doze bolos entre o Natal e o dia de Reis. A côdea simboliza o ouro; o miolo e as frutas secas simbolizam a mirra e o aroma simboliza o incenso.

Pesquisa efectuada pelo António e Rui
O Natal da Luísa

Era uma vez uma menina chamada Luísa.
Aproximava-se o Natal e este ano não seria como todos os outros: não podia passar o Natal com os seus avós, pois o seu avô estava no hospital.
A Luísa estava muito triste, porque, para além de gostar muito dos seus avós, passava grande parte do seu tempo com eles. Cada dia que passava, Luísa ia ficando cada vez mais triste. Como todos os outros anos, ela escreveu uma carta ao Pai Natal. Na carta não pedia presentes, apenas pedia que o avô voltasse do hospital. Como Luísa ia ficando cada vez mais triste, a sua mãe decidiu falar com ela:
- Filha, o que é que tens? Tens andado muito esquisita.
- É porque o avô está no hospital e por isso não vai passar este Natal connosco.
- Não te preocupes, acredita na magia do Natal!
No dia 25 de Dezembro, a Luísa, foi ver a sala onde estava o seu sapatinho. E o que encontrou lá? O seu avô estava pronto para lhe dar os miminhos que ela quisesse.
A magia do Natal existe mesmo!

Ana Sofia, Catarina e Rute
Revolução Francesa

Revolucionários franceses
A bastilha assaltaram,
Com lanças e espadas
Eles lutaram!

Dominaram a Europa,
Decretaram o Bloqueio Continental,
Adivinhem quem não aderiu:
Claro que foi Portugal!

A França invadiu Portugal,
A Inglaterra quis ajudar,
E quando a França vencemos,
A Inglaterra nos ficou a governar!

Mas os portugueses
Não se deixaram ficar,
Formaram um grupo
Para com a Inglaterra lutar!

E no fim de contas
Portugal venceu.
Agora somos
Um país independente Europeu!

João, Pedro Miguel e Ana Rita (poema inspirado nas aulas de História)
A caixinha de beijos

Um dia, um homem castigou a sua filhinha de três anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro era pouco, naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina a embrulhar uma caixinha com aquele papel dourado e a colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao seu pai e disse:”Isto é para ti, Papá!”
Ele sentiu-se envergonhado da sua reacção furiosa, mas voltou a “explodir” quando viu a caixa vazia.
Gritou e disse:”Tu não sabes que, quando se dá um presente a alguém, se coloca alguma coisa dentro da caixa?”
A menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse ”Oh, Papá, não está vazia. Eu soprei beijos para dentro da caixa. Todos para ti.”
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou-lhe que lhe perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado da sua cama e, sempre que se sentia triste, mal-humorado, deprimido, pegava na caixa e tirava um beijo, recordando o amor que a sua filha ali tinha colocado.
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós tem recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e de beijinhos dos nossos pais, filhos, irmãos, amigos…

História recolhida pela Catarina

02 dezembro 2009



«Viajar pela leitura

sem rumo, sem intenção.

Só para viver a aventura

que é ter um livro nas mãos.

É uma pena que só saiba disso

quem gosta de ler.

Experimenta!

Assim, sem compromisso,

tu vais entender.

Mergulha de cabeça na imaginação!»


Aproveitem a Feira do Livro na Escola para comprar livros!


As professoras


Amanhã, dia 3 de Dezembro, festeja-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, data oficializada pela ONU, em 1992, com a finalidade de defender os Direitos Humanos das pessoas com deficiência.



Todos diferentes, todos iguais!
Ana Rita